sexta-feira, 27 de abril de 2012

5 Forum de Mobilização contra a barragem


Vejam os detalhes na figura abaixo
Precisamos de todos lá
Abração


Sai novo mapa com os limites da barragem da possível.





É com grande pesar que divulgamos o mapa apresentado pelo Gov. do Estado com relação aos limites geográficos da possível construção da barragem do rio Guapiaçu. 
Lembramos a todos que continuamos com nosso objetivo de impedir a construção e apresentar alternativas viáveis para tal empreendimento assassino e autoritário.


Contamos com ajuda de todos.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Movimento ambientalista e sociais registram resistencia contra autoritarismo disfarçado




Bom dia a Todos

Ontem dia 05/04/2012 nas escadarias da ALERJ, os movimentos socio-ambientais representados pelas entidades APA-GUAPIMIRIM, SOS-MATA ATLANTICA, SCOM, Jardim Botanico, Ass. de pescadores de Marica e SINDISPETRO, assim como estudantes dos cursos de biologia da UERJ e UFRJ, reforçaram o compromisso com a resistencia digna, resoluta e forte contra a ditadura do capital em segregar para vencer em prol dos interesses das grandes corporações e em detrimento do ambiente natural e sustentado já protegido por lei e conseguido com muita luta e suor.

Em uma historica mobilização eficaz e rapida, com 72h aglutinamos muitos agentes desta "resistencia verde" contra o sistema e seus empreendimentos - COMPERJ que visam apenas a construção desregrada e sem respeito nenhum ao meio ambiente e aqueles de dele vivem e contribuem para sua preservação direta.

A SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA MACACU DIZ NÃO:

- NÃO a barragem do rio Guapiaçu
- NÃO a navegação do rui Macacu
- NÃO a utilização dos rios da APA Guapimirim 
- NÃO aos desmandos e contra informação do COMPERJ
- NÃO aos desmandos e contra informação do MMA, INEA, Carlos Minc e Sec. Municipais de M.A.





segunda-feira, 2 de abril de 2012

Decisões autoritárias pela barragem facista

AMBIENTE E PETROBRAS FIRMAM CONVÊNIO QUE VAI BENEFICIAR ENTORNO DO COMPERJ
30/ 03/ 2012

Os municípios de Maricá, Itaboraí e Cachoeiras de Macacu receberam, nesta sexta-feira (30/3), um total de R$ 410 milhões que serão investidos, principalmente, na duplicação da disponibilidade de água dessas regiões e na construção de sistemas de saneamento, incluindo estações de tratamento de esgoto, elevatórias e redes coletoras. O aporte é parte da compensação ambiental do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc, a presidente do Instituto Estadual do Ambiente, Marilene Ramos, e o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, assinaram três convênios, um para cada município. Foram destinados R$ 60 milhões para Maricá e R$ 100 milhões para Itaboraí, recursos que serão aplicados na construção de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), elevatórias e redes coletoras de efluentes nas duas cidades.

O terceiro contrato, no valor de R$ 250 milhões, será para a construção de uma represa em Cachoeiras de Macacu que vai praticamente permitir a duplicação da disponibilidade hídrica nos municípios da região Leste da Baía da Guanabara, que passará dos atuais sete metros cúbicos por segundo para 12 metros cúbicos por segundo. Os projetos de todos os empreendimentos estão sob responsabilidade da Fundação BioRio, organismo da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

“Vale ressaltar que o aumento da disponibilidade hídrica não é para uso industrial, ou seja, o Comperj não fará uso dessa água, que será destinada, exclusivamente, para o abastecimento da população dos municípios do entorno, como São Gonçalo, Itaboraí e Maricá. Nessa região já há escassez de água nos períodos de estiagem. Com o potencial aumento da densidade populacional, a demanda vai aumentar. Portanto, estamos dobrando a capacidade de abastecimento”, disse Minc.

No que se refere ao saneamento, o subsecretário de Intervenções e Projetos Especiais, Antônio da Hora, ressaltou que, em Itaboraí, o sistema vai elevar a cobertura para 50% da população. Segundo o subsecretário, futuramente, por ser um município maior e, onde, possivelmente, a população deverá mais que dobrar, já está prevista a ampliação do sistema de Itaboraí. No caso de Maricá, que é um município menor e onde a situação é mais crítica, a cobertura alcançará 70%. Minc completou ressaltando que Maricá atualmente não dispõe de sistema de saneamento.

“O saneamento lá é zero. Devido ao lançamento de esgoto sem tratamento, a lagoa de Maricá está completamente poluída e sofre constantemente com a mortandade de peixes. Com o avanço do saneamento, esta situação de degradação será resolvida”, afirmou o secretário do Ambiente.

Marilene Ramos lembrou que a região Leste da baía já avançou bastante quanto à destinação dos resíduos sólidos, conforme compromisso assumido no Pacto pelo Saneamento. Dois aterros sanitários já recebem o lixo dos municípios do entorno do Comperj em sistema de consórcio. Além disso, o lixão de Itaoca, em São Gonçalo, também será remediado ainda este ano.

“Esse investimento a Petrobras não vai precisar fazer, já vai ser um alívio no caixa da empresa”, brincou a presidente do Inea, continuando: “Até o final deste ano, já teremos concluído o programa Lixão Zero e não haverá mais lixões no estado.”

Os investimentos nos três municípios incluem ainda a recuperação da mata ciliar, a conservação de nascentes e de áreas de proteção ambiental e a construção de estradas vicinais, entre outras iniciativas. Minc lembrou que Petrobras contratou a Fundação Getúlio Vargas para auxiliar os prefeitos na elaboração de projetos de compensação ambiental e que, possivelmente, outros convênio serão firmados.

O diretor de Abastecimento da Petrobras disse que a iniciativa demonstra o compromisso da empresa com o meio ambiente e com a população dos municípios do entorno do Comperj. Conforme detalhou, os três convênios firmados nesta sexta-feira têm duração de três anos e os recursos serão liberados na medida em que os projetos forem concluídos.

“O Comperj, por questões de governança e compromisso social, que são ativos importantes da Petrobras, não poderia estar cercado de problemas. Primeiro porque a riqueza gerada pelo petróleo deve beneficiar a todos. E também porque comprometeria o funcionamento da própria indústria, que necessita de infraestrutura adequada para as empresas que serão atraídas para o polo industrial que se formará na região, para os trabalhadores que devem morar nas imediações do complexo e para os próprios moradores”, afirmou Paulo Roberto Costa.

O diretor da Petrobras e a presidente do Inea foram questionados sobre quantas licenças ambientais ainda faltam para o Comperj. Os dois explicaram que não “falta” nenhuma licença propriamente ao complexo industrial. Marilene Ramos esclareceu que as licenças ambientais são aprovadas por etapas.

“Há quatro anos, o Inea concedeu uma grande licença prévia para o projeto de construção do Comperj. Conforme vão avançando os projetos estruturais, vão sendo concedidas novas licenças. Nesse momento, por exemplo, estamos licenciando o sistema de oleodutos que vai interligar o complexo petroquímico à Reduc (Refinaria Duque de Caxias)”, afirmou a presidente do Inea.

Aterro de Gramacho

O diretor da Petrobras fez questão de destacar ainda o investimento que a Petrobras está fazendo na captação do gás metano (produzido a partir do lixo) do aterro sanitário de Gramacho, em Duque de Caxias, que será fechado em junho próximo. Segundo Costa, o gás proveniente do aterro vai garantir 70% do abastecimento que a refinaria necessita. Para isso, foi construído um duto de 1,5 km que levará o gás até a Reduc para ser usado nos fornos da usina.

“Serão 200 mil metros cúbicos de gás por dia, já a partir de maio. Essa mesma quantidade de gás natural, portanto, poderá ser disponibilizada para a CEG (Companhia Estadual de Gás), que, por sua vez, poderá elevar a sua capacidade de fornecimento. Além disso, a captação do gás metano, que é altamente poluente, que é gás de efeito estufa, será revertida em crédito de carbono para a Petrobras”, afirmou Costa.

Minc completou dizendo que o impacto do gás metano na poluição atmosférica é 21 vezes pior que o gás carbônico (CO2). E aproveitou para anunciar que a Bolsa Verde do Rio, a primeira do país a negociar créditos ambientais, está bem próximo de iniciar as operações.

“Estamos em fase de formação do Conselho e de negociação com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) quanto à capitalização de mercado. A previsão é de que faremos o lançamento da Bolsa Verde durante a Rio+20”, disse o secretário.

Estiveram também presentes à assinatura dos convênios o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, e o presidente da Fundação BioRio, Angelo Monteiro de Barros.


Fonte: http://www.inea.rj.gov.br/noticias/noticia_dinamica1.asp?id_noticia=1717