domingo, 26 de junho de 2011

A Ponte que caiu e a que está por cair.

Como denunciado no dia 7 de julho, trazemos as fotos das pontes localizadas na Ilha Vechi.
Uma caiu e contam os moradores que foi andado pra lá o maquinário para começar a preparar o terreno para a construção da mesma; ocorre que depois de um tempo, sem explicação as máquinas foram retiradas sem explicação á comunidade, ficando os moradores sem sua ponte.
E outra ponte que estava em ruínas, segue na mesma situação porque o governo local, que havia prometido fazer uma nova ponte, até hoje não deu mais noticias e a mesma serva de passagem para motos, carros e caminhões pesados que transportam as mercadorias para a CEASA.
Perguntamos desde aqui: Até quando os moradores de Ilha Vechi ficarão no esquecimento? Relegados á sua própria sorte?
Nos parece que até que hajam outras eleições e novamente as autoridades por lá apareçam com suas promessas.




sexta-feira, 24 de junho de 2011

Movimentos comemoram o Dia Internacional de luta contra barragens 15/03

    

Nesta segunda-feira (14) é comemorado o ‘Dia Internacional de luta contra as barragens, pelos rios, pela água e pela vida'. A data é uma oportunidade para que as populações atingidas por barragens realizem atividades e manifestações que dêem visibilidade à sua luta contra esse modelo, em defesa do meio ambiente e por uma nova política energética.

De acordo com o integrante da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Luiz Dalla Costa, esse dia internacional, surgido a partir de uma iniciativa brasileira, "representa uma vitória política das populações excluídas das decisões”, já que elas passaram a enfrentar poderosos grupos econômicos.

No Brasil, as atividades deste dia, são lideradas pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) em vários estados. Em Rondônia, no Norte do país, por exemplo, acontece de hoje até quarta-feira (16) o Encontro dos Atingidos pelas barragens de Santo Antônio, Jirau e Samuel. Além do encontro também haverá o lançamento do relatório que aponta violações de direitos humanos nas regiões onde as barragens foram construídas no Brasil.

No Pará, também na região Norte, pescadores farão uma grande pescaria no rio Xingu, em Altamira, para mostrar o potencial econômico do rio e a importância para a população local e, com isso, denunciar os impactos ambientais que podem ser provocados pela construção da Usina de Belo Monte. Os peixes pescados nessa atividade serão divididos entre as comunidades carentes da região.

Já em Belo Horizonte, Minas Gerais, o Comitê Mineiro do Fórum Social Mundial debaterá sobre a usina de Belo Monte e a privatização da água na cidade de Erexim, localizada no Rio Grande do Sul. Além disso, um grupo de representantes das populações atingidas por barragens estará em Brasília (DF) para discutir a regulamentação do Decreto Presidencial no 7.342, de 26 de outubro de 2010, que cria novas regras para o cadastramento sócio-econômico dos atingidos por barragens.

Luiz ressaltou que com 20 anos de atuação do MAB, as manifestações e protestos trouxeram algumas conquistas para as populações atingidas. Ele disse que antes as famílias eram expulsas de suas regiões, sem nenhuma alternativa, e hoje, elas já são reassentadas, muitas vezes, em boas condições.

Mas, um dos principais empecilhos, que ainda permanece, como no caso de Belo Monte, no rio Xingu, Pará, é o direito de a população ser consultada e ouvida sobre a construção de uma barragem. "Esse é o principal direito que precisamos conquistar”, disse.

Sobre Belo Monte, ele disse que espera que o governo seja sensível e cancele essa construção, pois "Belo Monte só beneficia as grandes empresas”. Uma das finalidades destes projetos, por exemplo, é o uso da energia elétrica para a exploração de minérios de ferro "que são exportados, sem nenhum ganho econômico para o país”. "Precisamos de um debate sobre política energética. Se não houvesse exploração de minério de ferro, por exemplo, teríamos energia garantida para 10 anos sem precisar construir barragens”, enfatizou.

Atividades internacionais


Organizações sociais de países da América Latina, como o MAB do Brasil, a Rede Nacional de Povos Afetados e Ameaçados por Represas e barragens, da Colômbia, o Movimento Mexicano de Afetados por represas (MAPDER) entre outros, expressaram, em convocatória, que esse dia é propício "para fortalecer as nossas reivindicações, as nossas organizações e a solidariedade internacional".

"Devemos denunciar a exploração sobre nosso povo, em especial sobre as populações que são expulsas de suas terras; denunciar a entrega dos recursos naturais e dos recursos públicos nas mãos de grandes grupos nacionais e multinacionais; denunciar as políticas dos Estados nacionais que ferem os direitos dos povos e promovem a destruição da natureza, enfatizam.

A Rede Nacional de Povos Afetados e Ameaçados pelas Represas e Barragens denuncia que "as represas continuam se impondo sob mecanismos de intimidação e engano. As represas não representam progresso na Colômbia, nem em nenhuma parte do mundo, não são energias limpas, geram quantidades significativas de metano, ou seja, as represas não esfriam o planeta, aquecem-no. Estão inundando milhares de hectares de terras férteis, privatizando as águas e pondo em risco a produção alimentar do país". A Rede colombiana realiza hoje diversas mobilizações em várias partes do país.


Matéria extraída do CTB on line.

Link do blog SOS Rios do Brasil.

http://sosriosdobrasil.blogspot.com/2011/03/dia-internacional-contra-as-barragens_13.html


Amigos seguimos na luta...

Marcia Carla - membro co-fundador da SCOM

terça-feira, 14 de junho de 2011

População de Cachoeiras comparece à Audiência Publica



Boa noite a todos

Ontem dia 13/06/2011, mesmo em horário noturno, a população de Cachoeiras de Macacu compareceu em massa para acompanhar a 1º Audiência Publica realizada pela Petrobras.
Mesmo com pouquissima difusão do evento no primeiro distrito do Município e ausência total de propaganda no segundo e terceiro distrito, onde acorrerão os impactos, houve grande presença de populares para ouvir e saber o que acontecerá em suas vidas nos próximos meses.

Com tema principal sobre a construção dos oleodutos que cortaram São Jose da Boa Morte, o evento se restringiu a apresentar superficialmente os relatorios de EIA/RIMA e alguns aspectos vagos sobre o que ocorrerá durante todo o processo.

Todas as perguntas que não estavam ligadas especificamente ao oleoduto, mas que estão diretamente relacionadas ao tema principal COMPERJ, como a possível Barragem do Rio Guapiaçu, não foram respondidas.

O ponto forte do evento foi as explanações do vereador Marcelo Pinto e do Sr. Prefeito Rafael Miranda. Ambos deixaram muito claro a Petrobras que o poder municipal e os cachoeirenses não vão aceitar maiores absurdos em nossa casa.

NÃO A VIOLÊNCIA URBANA
NÃO A POBREZA
NÃO A POLUIÇÃO
NÃO A DEGRADAÇÃO
NÃO AO DESEMPREGO
NÃO A UMA NOVA MACAÉ DA SERRA

NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃONÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃONÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO A ..........................BARRAGEMMMMMMMMMMM.........................

sábado, 11 de junho de 2011

ganhamos Suporte Juridico

Boa Noite a todos os amigos

Conseguimos apoio para assuntos Jurídicos com o ilustre advogado Dr. Luis Otavio.
Viemos atravez da midia on-line expressar nossa gratidão pela nobre atitude e coragem de encarar este enorme desafio conosco e em beneficio do meio ambiente e da população local diretamente prejudicada.

Nossa briga é grande e árdua, mas não impossível.
NÃO - BARRAGEM DO RIO GUAPIAÇU

terça-feira, 7 de junho de 2011

Descaso



Fazem agora, dois anos que uma enchente levou a ponte balanço que unia, entre outras coisas, Ilha Vechi com Serra Queimada.Ponte esta que faz falta para a saúde, educação e a agricultura da região, pois era o eixo o trânsito local. esta ponte atendia a 7 comunidades, servindo de passagem até para caminhões carregados de + ou - 12 mil kg. Ficamos sabendo pelos moradores, que o prefeito começou uma obra e parou sem dar maiores nem menores explicações para os moradores que hoje, só querem saber o porque de tamanho descaso, já que os mesmos, pagam impostos e votam...cumprem com seus papéis cívicos.
A comunidade se diz cansada de ser enganada e relegada a segundo e quem sabe terceiro plano. Ou pelo que parece, a plano nenhum, já que o governo esqueceu de suas existências.
Por lá encontramos pessoas tão simples e hospitaleira como sr João, porta voz da população e Pres. da Ass. de Moradores; pessoa humilde e honesta com mais de 70 anos e que teve sua vida fundamentada desde sempre na localidade.
Encontramos também a Adriana, representante da nova geração; mulher guerreira que sobrevive de seu bar, sendo o mesmo também mercearia. Vive com seu filho pequeno e é de lá que tira o ganha pão de sua familia. A agricultura move a vida dela também, pois não sendo os agricultores, quem seriam seus fregueses?
Mais adiante, encontramos Dona Maria Moura, uma linda senhora que já tem até tataraneto; hoje a mesma se encontra com um problema na perna e na fila de espera para uma operação que terá de ser feita na Paraíba, já que lá e também aqui ( Cachoeiras de Macacu), não contamos com uma saúde digna para se fazer uma operação desta magnitude e nem menos. Dona Maria, assim como sr João, Adriana e muitos outros, vive e depende da agricultura da região. Dona maria ainda me contou que recentemente sofreu ataques as suas criações, perdendo 150 cabeças de patos e 200 galinhas por envenenamento, já que havia descoberto em seu terreno um buraco por onde um gatuno estava entrando pra furtar seus animais. tendo descoberto tal façanha, a senhora fechou a entrada do lugar impossibilitando assim, mais furtos; em represália, envenenaram seu animais.
Também se vêem muitas vezes sem condução, pois o ônibus que serve a região, só faz a linha nos horário de 5:00 da manhã e 12:30 saindo de Cachoeiras para a Ilha Vechi e nos horários de 6:00 da manhã e 14:00 saindo da Ilha Vechi em direção a Cachoeiras...
Isso só de segunda a sexta; quer dizer, passar mal por lá, você não pode; tem de ser com dia e hora marcados, já que é impossível o traslado em ônibus para qualquer coisa que os moradores precisem;
Telefone não pega; quem conhece a região sabe que quando se vai pra lá acampar ou fazer qualquer coisa do gênero, se fica incomunicável.Os moradores também sentem falta de algo para as crianças, como um parquinho com balanço, escorrega...coisas para crianças; as mesmas se distraem com brinquedos e brincadeiras que elas mesmas, em sua inocência, inventam.
Vale lembrar que o posto de wsaúde que presta atendimento a região, conta com o carinho e atenção de Dona Iolanda, formada em faculdade de enfermagem, que deixou a muitos anos, a vida na cidade para se dedicar a gricultura e ao atendimento da região; médico lá, só nas segundas, ou seja, uma vez na semana.
Bom amigos, essa é um pouco da história e reivindicações dos moradores da região...
Seguiremos escrevendo sobre eles; seus sonhos e desejos; preocupações e anseios; e sobre a barragem que já faz algum tempo, lhes rouba o sono e a paz.


Ass.:

Márcia Carla - Membro co-fundador da SCOM

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Audiência Publica para debater os Impactos do COMPERJ



Bom dia a todos

A Petrobras distribuiu por vários lugares do município de Cachoeiras de Macacu o informe sobre a "Audiência Pública para apresentação e discussão do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para implantação do Sistema de Dutos e Terminais do Comperj ".

Esta reunião com os responsáveis pelo empreendimento que cortará mais uma vez o município com grandes impactos para nossa fauna e flora em casos de acidentes ou não, É UMA OTIMA OPORTUNIDADE DE NÓS, MORADORES DE CACHOEIRAS COBRAR-MOS MAIORES RESPOSTAS no que tange a questão da Barragem do Guapiaçu. Este sim é o assunto que mais nos preocupa e ninguém quer falar.

Convocamos todos os cidadãos de cachoeiras para participar em massa da Audiência Pública e reforçar a opinião da população: BARRAGEM NÃO


13/06/2011 às 19h
Local: CIEP 140 – Mario Cesar Gomes da Silva
Rua Marechal Floriano s/no, Centro, Cachoeiras de Macacu
Atraz da rodoviária e ao lado do Min. Trabalho

Ass.:
Luiz Drude - Membro co-fundador da SCOM

sábado, 4 de junho de 2011

Cedae vai construir uma barragem para o comperj


A Petrobras assinou um contrato com a Cedae para que a empresa forneça água para abastecimento humano do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Entre os investimentos, R$ 200 mil serão usados na construção de uma barragem no Rio Guapiaçu, em Cachoeiras do Macacu, pelo Governo do Estado. O projeto visa aumentar a vazão que chega à estação de tratamento Imunana-Laranjal, em São Gonçalo, e que terá o seu abastecimento ampliado. A barragem também vai melhorar o fornecimento em Niterói e Paquetá. Já o setor industrial do Comperj será atendido pela água de reuso, resultado do tratamento de esgoto da estação de Alegria, no Caju, Rio de Janeiro. 

Segundo o secretário Estadual do Ambiente, Carlos Minc, o abastecimento de água nessa região (Comperj) é problemático e entre nove soluções estudadas, venceu a construção da barragem. O projeto executivo da barragem ainda não está pronto e de acordo com o subsecretário Antônio da Hora, o primeiro detalhamento do projeto indica que a barragem será construída próxima à estrada que vem de Parada Modelo (RJ-122).
“O modelo da barragem e a altura não foram definidas e, só depois deste resultado será estimada a área de alagamento e quanto de água será armazenado”, disse o subsecretário. 

Para a parte industrial, o projeto já existe e deve entrar em atividade a partir de 2013. A água fornecida servirá para os processos de geração de vapor e resfriamento de caldeiras, entre outros, e a vazão prevista para o empreendimento pode alcançar até 1500 litros por segundo, quantidade equivalente ao consumo de uma cidade de 500 mil habitantes, como Niterói. 

Além da barragem, Minc anunciou outras compensações socioambientais que a Petrobras terá que fazer para a construção do Comperj, após reunião na Secretaria do Ambiente com representantes de órgãos federais, estaduais e municipais. O investimento da estatal será de cerca de R$ 1 bilhão e inclui o saneamento de Maricá, orçado em R$ 400 milhões; o plantio de quatro milhões de mudas nas margens dos rios Macacu, Guapiaçu e Caceribu (R$ 40 mil,prazo para conclusão de 10 anos e início no verão deste ano), e compra e preservação de um terreno anexo ao Comperj, que fica em Guapimirim. O trabalho de revegetação vai ser financiado pela Petrobras.O investimento envolve ainda projetos de educação ambiental e a Fundação Getúlio Vargas vai elaborar projetos de transportes, saneamento e habitação.