segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Onibus expresso macacu com grande intervalo

Resposta do Prefeito:

Rafael Miranda Querido Luiz,
Mais uma vez você nos ajuda com seus pleitos justos.
Quanto aos ônibus da Expresso estamos reformando vários que estavam em estado precário para coloca-los nas linhas. Por isso esse grande intervalo entre horários.
Assim que esses ônibus estiverem prontos a situação vai normalizar.
Mais uma vez muito obrigado.
Forte abraço!!!

há 2 horas · 


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De acordo com postagem no facebook da moradora Liliane Costa Ferreira, a linha de onibus que sobe para boca do mato esta funcionando precariamente e com intervalos de 1 hora.
Senhor prefeito Rafael Miranda, POR FAVOR ATENDA A POPULAÇÃO E PROVIDENCIE A NORMALIDADE COM O CONCERTO DA VIATURA.
Reclamações : 26495431



"Lastimável! Agora Boca do Mato, Castália e Valério estão apenas com um ônibus circulando, se é que se pode chamar aquilo de ônibus. Os intervalos entre um horário e outro chega até 1h30min. pasmem!!! O primeiro horário sai de Boca do Mato às 6h30, para conduzir os trabalhadores e estudantes de 3 bairros. Se vc perder, só haverá outro saindo ás 7.30. Os alunos estão descendo amontoados, pessoas de idade em pé, sem condições!!! Aos sábados, ainda é pior: o primeiro horário sai de Boca do Mato às 7h. TODOS OS ALUNOS QUE ESTÃO ESTUDANDO AOS SÁBADOS CHEGARÃO ATRASADOS. E À PROPÓSITO, AS LINHAS RIO ITA E GUAPIAÇU ESTÃO COBRANDO PASSAGEM DOS ALUNOS AOS SÁBADOS, O QUE VEM GERANDO UM GRANDE NÚMERO DE FALTAS DOS ALUNOS. UM ALUNO PAGA MAIS DE R$8,00 DO GUAPIAÇU ATÉ CACHOEIRAS POR SÁBADO!!!! ***********NOVO HORÁRIOS DO BOCA DO MATO- CACHOEIRAS de 2ª a 6ª: 6.30 - 7.30 -8.40 - 10H - 11.30 - 12.40 - 14H - 15.20 - 16.40 - 18h - 19.20 - 20.40 - 23.30 .********Prefeitura Municipal de Cachoeiras de Macacu - Trabalho, competência e modernidade????"

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Noticia de ultima hora. Guapiaçu a 3 dias sem agua

Rio 19/11/2011

Entramos em contato com Prefeito Rafael Miranda no dia 17/11/2011 e o mesmo interferiu junto a AMAE com a normalização do fornecimento.
Agradecemos a atenção e a resolução.

"... Rafael Miranda Caro Luiz obrigado por estar nos ajudando. Ligarei imediatamente para o Presidente da AMAE para ele averiguar oque está acontecendo no Guapiaçu. Quanto a debates eu acho que ainda não está na hora pois a lei eleitoral não me faculta esse direito.
De qualquer forma obrigado pelo convite.
Forte abraço!!!
quinta às 12:32

Att,
Drude (SCOM)


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Acabamos de receber um telefonema dizendo que o Guapiaçu esta a 3 dias sem água.
Que vergonha no município das aguas.

sábado, 29 de outubro de 2011

Luta contra barragem de Belo Monte esta em fase critica






Boa tarde amigos de luta.


Publico na integra uma publicação do portal www.parebelomonte.com.br sobre as recentes noticias sobre a luta dos indigenas, ribeirinhos, e todos de direito sobre suas terras e que não aceitam a destruição dos diversos biomas no entorno da Barragem de Belo Monte.
Leiam e acompanhem o portal para que possamos mesmo de longe dar uma força.



É trans­cre­vendo o comen­tá­rio de Car­los Nas­ci­mento, âncora do Jor­nal do SBT de hoje, 27/10/2011, que começo este artigo para mos­trar o quanto empe­nhado está, real­mente, o jor­na­lismo bra­si­leiro, em mos­trar os fatos e tra­zer a ver­dade aos cida­dãos, informando-os sobre o que ocorre no país.

Sim, é ver­dade, o Bra­sil é o país da Amé­rica Latina mais bem ser­vido de bons jor­na­lis­tas e onde, prin­ci­pal­mente, a grande mídia não sofre influên­cias nem de Governo nem da classe mais abas­tada. Aqui pode­mos bater no peito e dizer que somos bem infor­ma­dos e sabe­mos tudo na mais abso­luta transparência. Piada né? Sim, uma grande e engra­çada piada, caro leitor.

Hoje foi o pri­meiro dia da grande ocu­pa­ção do can­teiro de obras da Bar­ra­gem de Belo Monte, em Alta­mira (PA) por povos indí­ge­nas, pes­ca­do­res, ribei­ri­nhos, peque­nos agri­cul­to­res e popu­la­res, todos direta ou indi­re­ta­mente afe­ta­dos pela cons­tru­ção da usina. São mais de 300 pes­soas, de diver­sas ida­des, que estão neste exato momento acam­pa­das entre as máqui­nas pesa­das na imensa cla­reira aberta pela Norte Energia.

Mas você não viu isso em nenhum tele­jor­nal, ou viu? Não, real­mente não viu. Uma ocu­pa­ção desta mag­ni­tude, com inte­res­ses do Governo em jogo, não foi sequer nota de comen­tá­rio em NENHUM TELEJORNAL no dia de hoje. Nem Globo, nem SBT, nem Record, nem Band, nem RedeTV!, nenhuma grande emis­sora se mani­fes­tou sobre o caso. Muito pelo con­trá­rio, deram um jeito de cor­rer atrás de outras notí­cias menos impor­tan­tes, mas que ganha­ram des­ta­que na tela, como o que Romá­rio pensa sobre a sele­ção femi­nina de fute­bol, o OccupyWallS­treet e a revolta das char­re­tes de NY. A Globo até resol­veu falar sobre o Pana­me­ri­cano do México (assunto que estava evi­tando noti­ciar, já que os direi­tos de trans­mis­são foram com­pra­dos pela Record com exclu­si­vi­dade). Tudo isso para não ter de tocar no assunto da ocu­pa­ção de Belo Monte.

Já as novas mídias, os sites de notí­cias e ver­sões online de alguns jor­nais (digo isso por ainda não saber se a notí­cia sairá na ver­são impressa tam­bém), estes cor­re­ram atrás e noti­ci­a­ram quase que em tempo real. Tal­vez pelo sim­ples fato de não dei­xar de dar a notí­cia e per­der a posi­ção para os milha­res de blogs de jor­na­lis­tas ama­do­res, cida­dãos como eu e você, que can­sa­ram de ver os fatos serem mas­ca­ra­dos e ter­mi­nam publi­cando quase tudo que acon­tece ao seu redor, gerando a ver­da­deira notícia.

No começo do artigo eu cito os jor­na­lis­tas, mas agora vou me retra­tar. Na ver­dade não creio que um jor­na­lista, que estu­dou duro para ter seu diploma e lutou para arru­mar um emprego numa boa reda­ção, não que­ria dar a notí­cia cor­reta ou tenha algum inte­ressa em, sim­ples­mente, não dar a notí­cia. Não, não acre­dito nesta hipó­tese. Mas sei do que acon­tece acima deles. A cen­sura na ver­dade parte dos donos dos veí­cu­los de comu­ni­ca­ção e dos gran­des edi­to­res, todos estes quem tem, em níveis dife­ren­tes, o rabo preso com o Governo ou algum inte­resse par­ti­cu­lar na notí­cia a ser cen­su­rada ou maqui­ada. Estes sim, os cor­rup­tí­veis, são os ver­da­dei­ros cul­pa­dos da omis­são das gran­des mídias em cer­tos assun­tos de inte­resse naci­o­nal e, em espe­cial, neste caso da Usina de Belo Monte.

Real­mente, a notí­cia da ocu­pa­ção deses­ta­bi­li­za­ria com­ple­ta­mente a posi­ção firme do Governo em per­se­ve­rar na cons­tru­ção da usina. Ima­gina só vocês, que con­fu­são ia dar, se o povão sou­besse o que real­mente está acon­te­cendo! Muita gente, sabendo o mínimo sobre este empre­en­di­mento, já é logo con­tra este absurdo, ima­gina então se a maior par­cela da popu­la­ção tomasse conhe­ci­mento? Real­mente seria uma tra­gé­dia para os pla­nos de “desen­vol­vi­mento sus­ten­tá­vel” do país.

É por isso, meus caros, que nem os pro­ces­sos na jus­tiça sobre Belo Monte, nem os atos locais, em cada cidade, nem esta grande ocu­pa­ção apa­re­ce­ram uma vez sequer na tele­vi­são, veí­culo de mas­sas, for­ma­dor de opi­nião. Nada disso será visto por um bom tempo ainda, e cabe a nós, pes­soas comuns, mas temos a cons­ci­ên­cia do que está acon­te­cendo no Para, espa­lhar a notí­cia, como está fazendo este artigo agora, como fazem deze­nas de blogs, como fazem alguns vídeos ama­do­res, etc.

Infe­liz­mente a nossa mídia é uma mídia com­prada, de uma ver­dade falida e com prin­cí­pios que só ser­vem para se ler no papel. Na prá­tica, no Bra­sil, nada disso fun­ci­ona como está escrito. Ética e trans­pa­rên­cia, aqui, pas­sam longe.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

MAIS UM ABSURDO!!!

PETROBRAS TERÁ DE INVESTIR R$ 1,1BILHÃO EM AÇÕES AMBIENTAIS NA REDUC E NO COMPERJ
18/10/2011 - 19:30h - Atualizado em 18/10/2011 - 19:49h
» Sandra Hoffman
Petrobras terá de investir R$ 1,1bilhão em ações ambientais na Reduc e noComperj

Petrobras terá de investir R$ 1,1bilhão em ações ambientais na Reduc e no Comperj

A Petrobras terá de investir R$ 1 bilhão em ações ambientais e de melhorias da área operacional da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). O compromisso foi firmado hoje (18/10), por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), na sede da Petrobras, entre a companhia petrolífera, a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

Na mesma cerimônia, que contou com aparticipação do secretário estadual do Ambiente,Carlos Minc, e da presidente do Inea, Marilene Ramos, também foi firmado o Termo de Compromisso Ambiental (TCA) do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), para a restauração florestal com o plantio de 9 milhões de mudas de espécies de Mata Atlântica dentro e no entorno do Comperj, uma das condicionantes para a emissão da licença ambiental. Para esta iniciativa, a estatal vai investir cerca de R$ 112milhões, no plantio e na manutenção das mudas ao longo de 10 anos.

Os recursos do TAC serão investidos em uma série de projetos, entre eles, para reduzir as emissões atmosféricas da Reduc, na melhoria do tratamento de efluentes darefinaria, na construção de uma Unidade de Tratamento de Rio(UTR) na foz do Rio Irajá, na macrodrenagem de Campos Elíseos, e na compra do gás produzido a partir do lixo descartado no aterro controlado de Gramacho. Estes compromissos são condicionantes determinadas pela Secretaria de Estado do Ambiente e pelo Inea para a renovação da licença de operação da Reduc, que precisa ser feita a cada cinco anos.

Em relação ao TAC da Reduc, o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, destacou que para renovar a licença de operação o primeiro passo foi realizar uma auditoria ambiental com o objetivo de apontar as melhorias que precisavam ser realizadas sob o ponto de vista operacional da Reduc e também em ações ambientais. “Estas ações implicam não só em melhorar a qualidade do ar como na despoluição da Baía de Guanabara. No TAC, a estatal também terá de investir em coleta seletiva ena reciclagem do lixo, beneficiando as cooperativas de catadores”, explicou o secretário.

Sobre o Termo de Compromisso Ambiental do Comperj, Minc ressaltou que o reflorestamento é uma condicionante prevista na licença ambiental emitida para a Petrobras. “Em breve, estaremos firmando outros dois termos de compromisso com a Petrobras, nas quais a estatal terá de investir na ampliação do abastecimento de água para a população do entorno doComperj, a partir da construção da barragem do Guapiaçu, e no saneamento dos municípios de Maricá eItaboraí, outras duas condicionantes impostas no licenciamento ambiental’, disse Minc.

A presidente do Inea, Marilene Ramos, destacou a importância do TAC da Reduc para a despoluição da Baía de Guanabara e ressaltou que os projetos a serem implantados pela Petrobras para a redução das emissões atmosféricas implicarão em uma redução significativa do que a estatal emite. Em relação ao SOx (óxido de enxofre), por exemplo, haverá uma redução de 75% de sua emissão. No caso do NOx (óxido de azoto), de 55% , e de hidrocarboneto, da ordem de 67%. Será uma importante conquista ambiental para o nosso estado e para a população”, ressaltou Marilene Ramos.

Segundo Minc, a restauração florestal será feita em um prazo de até sete anos, e sua manutenção, em três anos, abrangendo a bacia hidrográfica dos rios Macacu e Caceribu.

De acordo com o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, a área total derestauração é de 4.584 hectares, maior que a área do Parque Nacional da Tijuca (3.953 hectares). Para aprodução de mudas, foi implantado no empreendimento um viveiro florestal, com capacidade para produzir até 300 mil mudas/ano.

Para a restauração da Mata Atlântica da região, serão utilizadas mais de 80 espécies nativas como pau-brasil, orelha de negro, maricá e vários tipos de ipês, processo que deverá gerar cerca de 6.000 empregos para o plantio e manutenção das mudas. “Com relação as nossas ações para a Reduc, vamos fazer licitações, previstas para o início do ano que vem, para a contratação das empresas que vão executar as obras”, explicou Paulo Roberto.

O evento contou com as presenças, entre outros, do gerente geral de implantação do Comperj, Heyder Carvalho; gerente-executivo de Abastecimento e Programas de Investimentos da Petrobras, Luiz Alberto Gaspar; e do gerente-executivo de Abastecimento/Refino, José Carlos Cosenza.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

IV Forum foi de grande importancia

Boa tarde amigos de luta

O IV fórum de debate sobre a construção da barragem do rio Guapiaçu foi realizado no dia 06 de Agosto como programado e foi de grande importância porque contou a participação especial do advogado Luis Otavio que esclareceu a comunidade sobre como vai acontecer o processo na justiça e como o fórum vai apoiar a comunidade nesta batalha judicial.

Também foi marcante a presença do professor da Estacio de Sá,  Douglas Rios que nos ensinou como funciona o processo para legalização das propriedades rurais com mecanismos para reserva legal e enquadramento da legislação Ambiental vigente e as mudanças do novo Código Florestal.

Em resumo, destacamos este quarto fórum como o mais importante dentre os já realizados e avisamos aos poderes públicos( Municipal e Estadual ) responsáveis pelo empreendimento que toda a comunidade do Guapiaçu esta muito bem assistida e a barragem NÃO VAI SAIR.

Ass.: Luiz Drude ( membro da SCOM)







terça-feira, 2 de agosto de 2011

IV Forum Marcado para dia 06 de Agosto

Amigos de Luta

Vejam, compareçam e divulguem mais um passo vitorioso de resistência contra a construção da barragem do rio guapiaçu.
Nesta  edição levaremos o advogado Dr. Luis Otavio, que dará inicio em nossa luta para legalização das propriedades rurais e suporte jurídico ao fórum.

Abraço a todos

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Matéria publicada no Jornal Fazendo Média nesta segunda dia 18/07/2011

GOVERNO DO RIO IGNORA CONSULTA À POPULAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE BARRAGEM EM CACHOEIRAS DE MACACU


Cultura de Beringela. Foto: reprodução
A população de Cachoeiras de Macacu (RJ) está estarrecida por conta de uma informação divulgada nos jornais sobre um contrato assinado pela Petrobrás com a Companhia Estadual de águas e Esgotos (Cedae) para a construção da Barragem do Rio Guapiaçu. Este rio é o principal afluente do Rio Macacu, que por sua vez é o maior a desaguar na Baía de Guanabara.  Caso se inicie a construção da barragem na região, o empreendimento afetará 450 famílias, uma população de aproximadamente 3000 pessoas cuja sua principal fonte de renda é a agricultura local: produção de aipim, quiabo, milho verde, limão, laranja, goiaba, acerola, amora, graviola, palmito de pupunha, palmito de palmeira real, eucalipto, coco e leite.
De acordo com as matérias veiculadas nos jornais Globo Online (04/05/2011) e São Gonçalo Online (29/05/2011), a Petrobrás vai financiar a construção da barragem no Rio Guapiaçu para que a Cedae forneça água para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).  O projeto visa dar vazão à estação de tratamento Imunana-Laranjal, em São Gonçalo, que terá o seu abastecimento ampliado. A barragem também fornecerá em Niterói e Paquetá. Já o setor industrial do Comperj será atendido pela água de reuso, resultado do tratamento de esgoto da estação de Alegria, no Caju, zona norte do Rio. Em ambas matérias o secretário Estadual do Ambiente, Carlos Minc, afirmou que o abastecimento de água nessa região (Comperj) é problemático e entre as nove soluções estudadas venceu a construção da barragem.
Cultura de Citrus doce. Foto: Reprodução
Mesmo com as alegações de que o projeto de execução da barragem não está pronto, os moradores da região e produtores já estão bastante preocupados. Organizado através da Sociedade civil organizada macacu (SCOM), a responsável pelos Fóruns de debates, o coletivo acredita que este projeto é desastroso ecologicamente, economicamente e socialmente insustentável. Ainda segundo o coletivo, a região a ser inundada abrange 4000 hectares: 1000 hectares de mata nativa cheia de corredores ecológicos e 3000 hectares de área produtiva com mata nativa nos fundos, com presença de marrecos selvagens e preguiças, sendo umas das áreas mais produtivas da Baixada Fluminense.
“Estamos diante de uma vasta área que ainda não foi estudada arqueologicamente como deveria, e temos fragmentos de artefatos e louças que tudo indica que fazem parte do patrimônio histórico deixado pelas populações indígenas que habitavam as margens do Rio Guapiaçu e Macacu”, alegou o especialista em história medieval e membro do Fórum, Luiz Drude.
De acordo com as informações do engenheiro agrônomo e produtor Rolf  Dieringer, no estudo de orçamento do custo das desapropriações do projeto o valor da terra nua foi avaliado em R$ 5 mil o hectare. Na reunião do Conselho Agropecuário de Cachoeiras de Macacu 2010, no entanto, já se fixava em R$ 10 mil o custo do hectare da terra nua para fins de cálculo de ITR e outras avaliações. Um produtor da região produz em média R$ 9 mil/hectare/ano, portanto ao longo de 50 anos ele produziria em torno de R$ 450 mil. Nesse contexto, a proposta de indenização gira em torno de apenas 1% do que ele produz em renda.
Depoimento do Presidente do Sindicato dos produtores Rurais, Ulrich Reisky
A avaliação da SCOM é que todo o processo de discussão da barragem está marcado pela total falta de transparência por parte do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), do Governo do Estado do Rio, da Petrobrás e do Governo Federal, tratando os produtores com total desrespeito. Eles só tiveram acesso as atas de algumas reuniões realizadas há 2 anos, e, segundo informações do site do Inea, elas ainda estão em elaboração.
A região afetada pela barragem produz mais de 45 milhões de kg de hortigranjeiros ao ano, o que gera uma renda anual direta de R$ 30 milhões mais R$ 30 milhões indiretamente para o município de Cachoeiras de Macacu, informa Rolf  Dieringer. Segundo o agricultor, ao todo são cerca de R$ 300 milhões rendidos ao ano para todo o estado do Rio. Esta produção gera em Cachoeiras de Macacu mais de 3 mil empregos diretos e 3 mil indiretos, além dos 12 mil empregos indiretos nas cidades vizinhas do nosso Estado, complementa Dieringer.
Cultura de Palmito de Pupunha. Foto: reprodução
Ao apresentar as informações do Fórum à assessoria de imprensa da Petrobrás, a instituição afirmou que o Estudo e Respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) identificou os impactos ambientais potenciais decorrentes das atividades de implantação e operação do Comperj. Com base nestas avaliações, foram propostas ações e medidas atenuantes que visam à prevenção dos impactos. Para isto, será construída uma Unidade de Tratamento Terciário na Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) Alegria, onde o Comperj será atendido com água de reuso (resultado do tratamento de esgoto) para fins industriais.
Cachoeira na Ilha do Vecchi. Foto: Reprodução
A previsão para o empreendimento é de até 1500 litros por segundo, quantidade equivalente ao consumo de uma cidade de 500 mil habitantes, como Niterói. Além disso, será criado também um duto submarino de 50 quilômetros de extensão para levar a água de esgoto tratada da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) Alegria, localizada no Caju, até o Comperj, em Itaboraí.
“A Petrobrás estudou várias opções para o abastecimento de água do Comperj e optou pela utilização de esgoto tratado como água de abastecimento industrial para substituir a captação de água nova em mananciais superficiais e subterrâneos. Com isso, o Comperj não usará água potável (que é destinada ao consumo humano) na sua operação e garantirá água para projeto sem prejudicar a população do entorno”, diz a nota institucional da empresa. O Fazendo Media perguntou se estas medidas substituirão a construção da barragem, conforme ilustra o infográfico do Globo Online, mas após 7 dias de espera não obteve nenhuma resposta.
Os governos alegam que ainda estão em análise, mas não trouxeram nenhuma resposta clara à população
Charge anunciando o debate do Fórum da Sociedade Civil Organizada Macacu. chargista: Glauco
O Prefeito de cachoeiras de Macacu, Rafael Miranda, afirmou no site institucional da prefeitura que “a população deve se tranquilizar, pois, se a construção da barreira vier a acontecer, será depois de muita luta para que as compensações tragam benefícios para Cachoeiras de Macacu. Estamos de olho neste assunto, acompanhando todos os passos e mostrando que ninguém pode sair no prejuízo caso a barragem aconteça”. Já a assessoria da Secretaria do Estado do Ambiente disse que o projeto é viável, porém alegou que ainda serão feitos ajustes compensatórios. Apesar das notas das assessorias, parece que tais informações não estão chegando da mesma maneira para a população que vive do trabalho do campo.

domingo, 3 de julho de 2011

III Forum Aberto de debate sobre a construção da barragem do Rio Guapiaçu.




Amigos, adeptos a causa, produtores rurais e a todos.

O terceiro Fórum realizado ontem foi um grande sucesso mais uma vez.
Agradecemos a presença de todos e pedimos um pouco de paciência para atualizarmos o blog com o que rolou.
Esta semana será muito atribulada mas pretendemos expor tudo o que aconteceu pra que vocês fiquem por dentro.


Grande abraço e BARRAGEM NÃO


Ass.: SCOM


domingo, 26 de junho de 2011

A Ponte que caiu e a que está por cair.

Como denunciado no dia 7 de julho, trazemos as fotos das pontes localizadas na Ilha Vechi.
Uma caiu e contam os moradores que foi andado pra lá o maquinário para começar a preparar o terreno para a construção da mesma; ocorre que depois de um tempo, sem explicação as máquinas foram retiradas sem explicação á comunidade, ficando os moradores sem sua ponte.
E outra ponte que estava em ruínas, segue na mesma situação porque o governo local, que havia prometido fazer uma nova ponte, até hoje não deu mais noticias e a mesma serva de passagem para motos, carros e caminhões pesados que transportam as mercadorias para a CEASA.
Perguntamos desde aqui: Até quando os moradores de Ilha Vechi ficarão no esquecimento? Relegados á sua própria sorte?
Nos parece que até que hajam outras eleições e novamente as autoridades por lá apareçam com suas promessas.




sexta-feira, 24 de junho de 2011

Movimentos comemoram o Dia Internacional de luta contra barragens 15/03

    

Nesta segunda-feira (14) é comemorado o ‘Dia Internacional de luta contra as barragens, pelos rios, pela água e pela vida'. A data é uma oportunidade para que as populações atingidas por barragens realizem atividades e manifestações que dêem visibilidade à sua luta contra esse modelo, em defesa do meio ambiente e por uma nova política energética.

De acordo com o integrante da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Luiz Dalla Costa, esse dia internacional, surgido a partir de uma iniciativa brasileira, "representa uma vitória política das populações excluídas das decisões”, já que elas passaram a enfrentar poderosos grupos econômicos.

No Brasil, as atividades deste dia, são lideradas pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) em vários estados. Em Rondônia, no Norte do país, por exemplo, acontece de hoje até quarta-feira (16) o Encontro dos Atingidos pelas barragens de Santo Antônio, Jirau e Samuel. Além do encontro também haverá o lançamento do relatório que aponta violações de direitos humanos nas regiões onde as barragens foram construídas no Brasil.

No Pará, também na região Norte, pescadores farão uma grande pescaria no rio Xingu, em Altamira, para mostrar o potencial econômico do rio e a importância para a população local e, com isso, denunciar os impactos ambientais que podem ser provocados pela construção da Usina de Belo Monte. Os peixes pescados nessa atividade serão divididos entre as comunidades carentes da região.

Já em Belo Horizonte, Minas Gerais, o Comitê Mineiro do Fórum Social Mundial debaterá sobre a usina de Belo Monte e a privatização da água na cidade de Erexim, localizada no Rio Grande do Sul. Além disso, um grupo de representantes das populações atingidas por barragens estará em Brasília (DF) para discutir a regulamentação do Decreto Presidencial no 7.342, de 26 de outubro de 2010, que cria novas regras para o cadastramento sócio-econômico dos atingidos por barragens.

Luiz ressaltou que com 20 anos de atuação do MAB, as manifestações e protestos trouxeram algumas conquistas para as populações atingidas. Ele disse que antes as famílias eram expulsas de suas regiões, sem nenhuma alternativa, e hoje, elas já são reassentadas, muitas vezes, em boas condições.

Mas, um dos principais empecilhos, que ainda permanece, como no caso de Belo Monte, no rio Xingu, Pará, é o direito de a população ser consultada e ouvida sobre a construção de uma barragem. "Esse é o principal direito que precisamos conquistar”, disse.

Sobre Belo Monte, ele disse que espera que o governo seja sensível e cancele essa construção, pois "Belo Monte só beneficia as grandes empresas”. Uma das finalidades destes projetos, por exemplo, é o uso da energia elétrica para a exploração de minérios de ferro "que são exportados, sem nenhum ganho econômico para o país”. "Precisamos de um debate sobre política energética. Se não houvesse exploração de minério de ferro, por exemplo, teríamos energia garantida para 10 anos sem precisar construir barragens”, enfatizou.

Atividades internacionais


Organizações sociais de países da América Latina, como o MAB do Brasil, a Rede Nacional de Povos Afetados e Ameaçados por Represas e barragens, da Colômbia, o Movimento Mexicano de Afetados por represas (MAPDER) entre outros, expressaram, em convocatória, que esse dia é propício "para fortalecer as nossas reivindicações, as nossas organizações e a solidariedade internacional".

"Devemos denunciar a exploração sobre nosso povo, em especial sobre as populações que são expulsas de suas terras; denunciar a entrega dos recursos naturais e dos recursos públicos nas mãos de grandes grupos nacionais e multinacionais; denunciar as políticas dos Estados nacionais que ferem os direitos dos povos e promovem a destruição da natureza, enfatizam.

A Rede Nacional de Povos Afetados e Ameaçados pelas Represas e Barragens denuncia que "as represas continuam se impondo sob mecanismos de intimidação e engano. As represas não representam progresso na Colômbia, nem em nenhuma parte do mundo, não são energias limpas, geram quantidades significativas de metano, ou seja, as represas não esfriam o planeta, aquecem-no. Estão inundando milhares de hectares de terras férteis, privatizando as águas e pondo em risco a produção alimentar do país". A Rede colombiana realiza hoje diversas mobilizações em várias partes do país.


Matéria extraída do CTB on line.

Link do blog SOS Rios do Brasil.

http://sosriosdobrasil.blogspot.com/2011/03/dia-internacional-contra-as-barragens_13.html


Amigos seguimos na luta...

Marcia Carla - membro co-fundador da SCOM

terça-feira, 14 de junho de 2011

População de Cachoeiras comparece à Audiência Publica



Boa noite a todos

Ontem dia 13/06/2011, mesmo em horário noturno, a população de Cachoeiras de Macacu compareceu em massa para acompanhar a 1º Audiência Publica realizada pela Petrobras.
Mesmo com pouquissima difusão do evento no primeiro distrito do Município e ausência total de propaganda no segundo e terceiro distrito, onde acorrerão os impactos, houve grande presença de populares para ouvir e saber o que acontecerá em suas vidas nos próximos meses.

Com tema principal sobre a construção dos oleodutos que cortaram São Jose da Boa Morte, o evento se restringiu a apresentar superficialmente os relatorios de EIA/RIMA e alguns aspectos vagos sobre o que ocorrerá durante todo o processo.

Todas as perguntas que não estavam ligadas especificamente ao oleoduto, mas que estão diretamente relacionadas ao tema principal COMPERJ, como a possível Barragem do Rio Guapiaçu, não foram respondidas.

O ponto forte do evento foi as explanações do vereador Marcelo Pinto e do Sr. Prefeito Rafael Miranda. Ambos deixaram muito claro a Petrobras que o poder municipal e os cachoeirenses não vão aceitar maiores absurdos em nossa casa.

NÃO A VIOLÊNCIA URBANA
NÃO A POBREZA
NÃO A POLUIÇÃO
NÃO A DEGRADAÇÃO
NÃO AO DESEMPREGO
NÃO A UMA NOVA MACAÉ DA SERRA

NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃONÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃONÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO,NÃO, NÃO, NÃO A ..........................BARRAGEMMMMMMMMMMM.........................

sábado, 11 de junho de 2011

ganhamos Suporte Juridico

Boa Noite a todos os amigos

Conseguimos apoio para assuntos Jurídicos com o ilustre advogado Dr. Luis Otavio.
Viemos atravez da midia on-line expressar nossa gratidão pela nobre atitude e coragem de encarar este enorme desafio conosco e em beneficio do meio ambiente e da população local diretamente prejudicada.

Nossa briga é grande e árdua, mas não impossível.
NÃO - BARRAGEM DO RIO GUAPIAÇU

terça-feira, 7 de junho de 2011

Descaso



Fazem agora, dois anos que uma enchente levou a ponte balanço que unia, entre outras coisas, Ilha Vechi com Serra Queimada.Ponte esta que faz falta para a saúde, educação e a agricultura da região, pois era o eixo o trânsito local. esta ponte atendia a 7 comunidades, servindo de passagem até para caminhões carregados de + ou - 12 mil kg. Ficamos sabendo pelos moradores, que o prefeito começou uma obra e parou sem dar maiores nem menores explicações para os moradores que hoje, só querem saber o porque de tamanho descaso, já que os mesmos, pagam impostos e votam...cumprem com seus papéis cívicos.
A comunidade se diz cansada de ser enganada e relegada a segundo e quem sabe terceiro plano. Ou pelo que parece, a plano nenhum, já que o governo esqueceu de suas existências.
Por lá encontramos pessoas tão simples e hospitaleira como sr João, porta voz da população e Pres. da Ass. de Moradores; pessoa humilde e honesta com mais de 70 anos e que teve sua vida fundamentada desde sempre na localidade.
Encontramos também a Adriana, representante da nova geração; mulher guerreira que sobrevive de seu bar, sendo o mesmo também mercearia. Vive com seu filho pequeno e é de lá que tira o ganha pão de sua familia. A agricultura move a vida dela também, pois não sendo os agricultores, quem seriam seus fregueses?
Mais adiante, encontramos Dona Maria Moura, uma linda senhora que já tem até tataraneto; hoje a mesma se encontra com um problema na perna e na fila de espera para uma operação que terá de ser feita na Paraíba, já que lá e também aqui ( Cachoeiras de Macacu), não contamos com uma saúde digna para se fazer uma operação desta magnitude e nem menos. Dona Maria, assim como sr João, Adriana e muitos outros, vive e depende da agricultura da região. Dona maria ainda me contou que recentemente sofreu ataques as suas criações, perdendo 150 cabeças de patos e 200 galinhas por envenenamento, já que havia descoberto em seu terreno um buraco por onde um gatuno estava entrando pra furtar seus animais. tendo descoberto tal façanha, a senhora fechou a entrada do lugar impossibilitando assim, mais furtos; em represália, envenenaram seu animais.
Também se vêem muitas vezes sem condução, pois o ônibus que serve a região, só faz a linha nos horário de 5:00 da manhã e 12:30 saindo de Cachoeiras para a Ilha Vechi e nos horários de 6:00 da manhã e 14:00 saindo da Ilha Vechi em direção a Cachoeiras...
Isso só de segunda a sexta; quer dizer, passar mal por lá, você não pode; tem de ser com dia e hora marcados, já que é impossível o traslado em ônibus para qualquer coisa que os moradores precisem;
Telefone não pega; quem conhece a região sabe que quando se vai pra lá acampar ou fazer qualquer coisa do gênero, se fica incomunicável.Os moradores também sentem falta de algo para as crianças, como um parquinho com balanço, escorrega...coisas para crianças; as mesmas se distraem com brinquedos e brincadeiras que elas mesmas, em sua inocência, inventam.
Vale lembrar que o posto de wsaúde que presta atendimento a região, conta com o carinho e atenção de Dona Iolanda, formada em faculdade de enfermagem, que deixou a muitos anos, a vida na cidade para se dedicar a gricultura e ao atendimento da região; médico lá, só nas segundas, ou seja, uma vez na semana.
Bom amigos, essa é um pouco da história e reivindicações dos moradores da região...
Seguiremos escrevendo sobre eles; seus sonhos e desejos; preocupações e anseios; e sobre a barragem que já faz algum tempo, lhes rouba o sono e a paz.


Ass.:

Márcia Carla - Membro co-fundador da SCOM

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Audiência Publica para debater os Impactos do COMPERJ



Bom dia a todos

A Petrobras distribuiu por vários lugares do município de Cachoeiras de Macacu o informe sobre a "Audiência Pública para apresentação e discussão do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para implantação do Sistema de Dutos e Terminais do Comperj ".

Esta reunião com os responsáveis pelo empreendimento que cortará mais uma vez o município com grandes impactos para nossa fauna e flora em casos de acidentes ou não, É UMA OTIMA OPORTUNIDADE DE NÓS, MORADORES DE CACHOEIRAS COBRAR-MOS MAIORES RESPOSTAS no que tange a questão da Barragem do Guapiaçu. Este sim é o assunto que mais nos preocupa e ninguém quer falar.

Convocamos todos os cidadãos de cachoeiras para participar em massa da Audiência Pública e reforçar a opinião da população: BARRAGEM NÃO


13/06/2011 às 19h
Local: CIEP 140 – Mario Cesar Gomes da Silva
Rua Marechal Floriano s/no, Centro, Cachoeiras de Macacu
Atraz da rodoviária e ao lado do Min. Trabalho

Ass.:
Luiz Drude - Membro co-fundador da SCOM

sábado, 4 de junho de 2011

Cedae vai construir uma barragem para o comperj


A Petrobras assinou um contrato com a Cedae para que a empresa forneça água para abastecimento humano do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Entre os investimentos, R$ 200 mil serão usados na construção de uma barragem no Rio Guapiaçu, em Cachoeiras do Macacu, pelo Governo do Estado. O projeto visa aumentar a vazão que chega à estação de tratamento Imunana-Laranjal, em São Gonçalo, e que terá o seu abastecimento ampliado. A barragem também vai melhorar o fornecimento em Niterói e Paquetá. Já o setor industrial do Comperj será atendido pela água de reuso, resultado do tratamento de esgoto da estação de Alegria, no Caju, Rio de Janeiro. 

Segundo o secretário Estadual do Ambiente, Carlos Minc, o abastecimento de água nessa região (Comperj) é problemático e entre nove soluções estudadas, venceu a construção da barragem. O projeto executivo da barragem ainda não está pronto e de acordo com o subsecretário Antônio da Hora, o primeiro detalhamento do projeto indica que a barragem será construída próxima à estrada que vem de Parada Modelo (RJ-122).
“O modelo da barragem e a altura não foram definidas e, só depois deste resultado será estimada a área de alagamento e quanto de água será armazenado”, disse o subsecretário. 

Para a parte industrial, o projeto já existe e deve entrar em atividade a partir de 2013. A água fornecida servirá para os processos de geração de vapor e resfriamento de caldeiras, entre outros, e a vazão prevista para o empreendimento pode alcançar até 1500 litros por segundo, quantidade equivalente ao consumo de uma cidade de 500 mil habitantes, como Niterói. 

Além da barragem, Minc anunciou outras compensações socioambientais que a Petrobras terá que fazer para a construção do Comperj, após reunião na Secretaria do Ambiente com representantes de órgãos federais, estaduais e municipais. O investimento da estatal será de cerca de R$ 1 bilhão e inclui o saneamento de Maricá, orçado em R$ 400 milhões; o plantio de quatro milhões de mudas nas margens dos rios Macacu, Guapiaçu e Caceribu (R$ 40 mil,prazo para conclusão de 10 anos e início no verão deste ano), e compra e preservação de um terreno anexo ao Comperj, que fica em Guapimirim. O trabalho de revegetação vai ser financiado pela Petrobras.O investimento envolve ainda projetos de educação ambiental e a Fundação Getúlio Vargas vai elaborar projetos de transportes, saneamento e habitação.