sábado, 4 de junho de 2011

Cedae vai construir uma barragem para o comperj


A Petrobras assinou um contrato com a Cedae para que a empresa forneça água para abastecimento humano do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Entre os investimentos, R$ 200 mil serão usados na construção de uma barragem no Rio Guapiaçu, em Cachoeiras do Macacu, pelo Governo do Estado. O projeto visa aumentar a vazão que chega à estação de tratamento Imunana-Laranjal, em São Gonçalo, e que terá o seu abastecimento ampliado. A barragem também vai melhorar o fornecimento em Niterói e Paquetá. Já o setor industrial do Comperj será atendido pela água de reuso, resultado do tratamento de esgoto da estação de Alegria, no Caju, Rio de Janeiro. 

Segundo o secretário Estadual do Ambiente, Carlos Minc, o abastecimento de água nessa região (Comperj) é problemático e entre nove soluções estudadas, venceu a construção da barragem. O projeto executivo da barragem ainda não está pronto e de acordo com o subsecretário Antônio da Hora, o primeiro detalhamento do projeto indica que a barragem será construída próxima à estrada que vem de Parada Modelo (RJ-122).
“O modelo da barragem e a altura não foram definidas e, só depois deste resultado será estimada a área de alagamento e quanto de água será armazenado”, disse o subsecretário. 

Para a parte industrial, o projeto já existe e deve entrar em atividade a partir de 2013. A água fornecida servirá para os processos de geração de vapor e resfriamento de caldeiras, entre outros, e a vazão prevista para o empreendimento pode alcançar até 1500 litros por segundo, quantidade equivalente ao consumo de uma cidade de 500 mil habitantes, como Niterói. 

Além da barragem, Minc anunciou outras compensações socioambientais que a Petrobras terá que fazer para a construção do Comperj, após reunião na Secretaria do Ambiente com representantes de órgãos federais, estaduais e municipais. O investimento da estatal será de cerca de R$ 1 bilhão e inclui o saneamento de Maricá, orçado em R$ 400 milhões; o plantio de quatro milhões de mudas nas margens dos rios Macacu, Guapiaçu e Caceribu (R$ 40 mil,prazo para conclusão de 10 anos e início no verão deste ano), e compra e preservação de um terreno anexo ao Comperj, que fica em Guapimirim. O trabalho de revegetação vai ser financiado pela Petrobras.O investimento envolve ainda projetos de educação ambiental e a Fundação Getúlio Vargas vai elaborar projetos de transportes, saneamento e habitação.

2 comentários:

  1. Achamos legal a iniciativa. Só fazemos uma sugestão: ao invés de escrever "lutamos pelo bem daqueles que não tem voz", sugerimos "lutamos com aqueles que não tem voz". Fica aqui nossa sugestão.

    ResponderExcluir
  2. valeu a sugestão..obrigada....e sigam com a gente nesta luta precisamos salvar estas familias.

    ResponderExcluir