sexta-feira, 21 de outubro de 2011

MAIS UM ABSURDO!!!

PETROBRAS TERÁ DE INVESTIR R$ 1,1BILHÃO EM AÇÕES AMBIENTAIS NA REDUC E NO COMPERJ
18/10/2011 - 19:30h - Atualizado em 18/10/2011 - 19:49h
» Sandra Hoffman
Petrobras terá de investir R$ 1,1bilhão em ações ambientais na Reduc e noComperj

Petrobras terá de investir R$ 1,1bilhão em ações ambientais na Reduc e no Comperj

A Petrobras terá de investir R$ 1 bilhão em ações ambientais e de melhorias da área operacional da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). O compromisso foi firmado hoje (18/10), por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), na sede da Petrobras, entre a companhia petrolífera, a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

Na mesma cerimônia, que contou com aparticipação do secretário estadual do Ambiente,Carlos Minc, e da presidente do Inea, Marilene Ramos, também foi firmado o Termo de Compromisso Ambiental (TCA) do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), para a restauração florestal com o plantio de 9 milhões de mudas de espécies de Mata Atlântica dentro e no entorno do Comperj, uma das condicionantes para a emissão da licença ambiental. Para esta iniciativa, a estatal vai investir cerca de R$ 112milhões, no plantio e na manutenção das mudas ao longo de 10 anos.

Os recursos do TAC serão investidos em uma série de projetos, entre eles, para reduzir as emissões atmosféricas da Reduc, na melhoria do tratamento de efluentes darefinaria, na construção de uma Unidade de Tratamento de Rio(UTR) na foz do Rio Irajá, na macrodrenagem de Campos Elíseos, e na compra do gás produzido a partir do lixo descartado no aterro controlado de Gramacho. Estes compromissos são condicionantes determinadas pela Secretaria de Estado do Ambiente e pelo Inea para a renovação da licença de operação da Reduc, que precisa ser feita a cada cinco anos.

Em relação ao TAC da Reduc, o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, destacou que para renovar a licença de operação o primeiro passo foi realizar uma auditoria ambiental com o objetivo de apontar as melhorias que precisavam ser realizadas sob o ponto de vista operacional da Reduc e também em ações ambientais. “Estas ações implicam não só em melhorar a qualidade do ar como na despoluição da Baía de Guanabara. No TAC, a estatal também terá de investir em coleta seletiva ena reciclagem do lixo, beneficiando as cooperativas de catadores”, explicou o secretário.

Sobre o Termo de Compromisso Ambiental do Comperj, Minc ressaltou que o reflorestamento é uma condicionante prevista na licença ambiental emitida para a Petrobras. “Em breve, estaremos firmando outros dois termos de compromisso com a Petrobras, nas quais a estatal terá de investir na ampliação do abastecimento de água para a população do entorno doComperj, a partir da construção da barragem do Guapiaçu, e no saneamento dos municípios de Maricá eItaboraí, outras duas condicionantes impostas no licenciamento ambiental’, disse Minc.

A presidente do Inea, Marilene Ramos, destacou a importância do TAC da Reduc para a despoluição da Baía de Guanabara e ressaltou que os projetos a serem implantados pela Petrobras para a redução das emissões atmosféricas implicarão em uma redução significativa do que a estatal emite. Em relação ao SOx (óxido de enxofre), por exemplo, haverá uma redução de 75% de sua emissão. No caso do NOx (óxido de azoto), de 55% , e de hidrocarboneto, da ordem de 67%. Será uma importante conquista ambiental para o nosso estado e para a população”, ressaltou Marilene Ramos.

Segundo Minc, a restauração florestal será feita em um prazo de até sete anos, e sua manutenção, em três anos, abrangendo a bacia hidrográfica dos rios Macacu e Caceribu.

De acordo com o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, a área total derestauração é de 4.584 hectares, maior que a área do Parque Nacional da Tijuca (3.953 hectares). Para aprodução de mudas, foi implantado no empreendimento um viveiro florestal, com capacidade para produzir até 300 mil mudas/ano.

Para a restauração da Mata Atlântica da região, serão utilizadas mais de 80 espécies nativas como pau-brasil, orelha de negro, maricá e vários tipos de ipês, processo que deverá gerar cerca de 6.000 empregos para o plantio e manutenção das mudas. “Com relação as nossas ações para a Reduc, vamos fazer licitações, previstas para o início do ano que vem, para a contratação das empresas que vão executar as obras”, explicou Paulo Roberto.

O evento contou com as presenças, entre outros, do gerente geral de implantação do Comperj, Heyder Carvalho; gerente-executivo de Abastecimento e Programas de Investimentos da Petrobras, Luiz Alberto Gaspar; e do gerente-executivo de Abastecimento/Refino, José Carlos Cosenza.

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